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Já conheces o agricultor do século XXI? Trata-se de um profissional que combina conhecimento, tecnologia e gestão para tirar o melhor dos campos. Desta forma, consegue enfrentar os desafios globais da produção de alimentos, enquanto responde aos impactos provocados pelas alterações climáticas, de forma tão eficiente quanto sustentável.

No fundo, este profissional coloca a agricultura de precisão ao serviço do seu agronegócio. Também conhecida como agricultura inteligente ou digital, esta utiliza tratores sem condutor, drones de monitorização e sensores que detetam predadores ou pragas e permitem atuar preventivamente, ativando sistemas automatizados de pulverização. Mas há mais.

O que a agricultura de precisão permite?

Na agricultura de precisão, tal como o seu nome indica, a exatidão é a bússola do negócio. Além de serem usados monitores que avaliam a variação da composição do substrato do solo, também são utilizados sistemas inteligentes de GPS que indicam onde há mais ou menos água, por exemplo, para perceber se o terreno é adequado para a plantação. Aqui, são os softwares de gestão agrícola que ajudam a interpretar toda a informação recolhida e definem o que poderá ser cultivado em cada parcela de terreno.

Trata-se de uma “agricultura à medida” que permite responder aos vários desafios atuais do setor agrícola, como:

• a adaptação às alterações climáticas;
• a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, capazes de minimizar o impacte ambiental, enquanto maximizam a eficiência da utilização dos recursos;
• dar resposta às necessidades cada vez mais exigente dos consumidores;
• ter capacidade de produção para alimentar a população mundial em crescimento. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), esta deverá chegar aos 9,7 mil milhões de pessoas em 2050. A tecnologia e a inovação na agricultura são fundamentais para garantir a alimentação da mesma, de forma controlada, tendo em conta a limitação dos recursos naturais e o impacto crescente das alterações climáticas.

Agricultura inteligente: que mudanças trouxe ao setor agrícola?

A transição digital que, nos últimos anos, revolucionou todos os setores de atividade chegou também à agricultura. Esta entrou num patamar mais científico e ganhou uma componente de laboratório e tecnologia de ponta, onde nem a Inteligência Artificial fica de fora. Por isso, é importante perceber os vários conceitos que se cruzam, neste admirável novo mundo rural. Vamos por partes.

Agricultura de precisão

Substitui o modelo tradicional de agricultura, que explorava os campos como se fossem homogéneos. Graças ao uso de tecnologias, dados estatísticos e geográficos e outras informações preciosas, a agricultura de precisão deteta e analisa as especificidades de cada área. Ao recolher informação valiosa, consegue maximizar a produção agrícola, uma vez que sabe o que deve produzir numa determinada área, antecipando as necessidades da terra em termos de fertilizantes, adubos, etc.

O principal objetivo da agricultura de precisão é reduzir desperdícios e gerar melhores resultados produtivos.

Agricultura digital

O meio rural passou a ser também terreno fértil para drones, sensores, GPS e outras ferramentas digitais que recolhem informações rigorosas sobre as terras. A agricultura digital faz o processamento e avaliação de todos esses dados, apoiando a tomada de decisões e otimizando a produção agrícola.

“Smart farming”

Também conhecida como agricultura inteligente, a “smart farming” combina a agricultura de precisão e a agricultura digital. Ou seja, é mais eficiente e sustentável. Aliás, leva a agricultura para outro nível, uma vez que recorre a tecnologias mais avançadas.

De uma forma geral, a agricultura inteligente permite conhecer a importância das diversas características dos solos e da água, facilitando a automatização de processos, a gestão remota de equipamentos e as tomadas de decisão — sustentadas, claro, em dados recolhidos em tempo real. Além disso, ajuda a prever a qualidade de cada cultivo, nas diferentes parcelas. Assim, é possível maximizar a produção e minimizar os custos e o impacte ambiental.

Quais os objetivos e os princípios da agricultura de precisão?

Como deves ter percebido, a agricultura de precisão tem um impacto económico e ambiental significativo. Ao utilizar tecnologias avançadas, como tratores autónomos, drones de monitorização e sensores de deteção de pragas, por exemplo, consegue aumentar a eficiência na produção agrícola, reduzir os custos operacionais e minimizar a utilização de produtos químicos prejudiciais para o ecossistema.

Assim, não só se promove a sustentabilidade dos recursos naturais, como também melhora a rentabilidade das próprias explorações agrícolas. Vejamos alguns dos seus principais objetivos.

Produzir mais com menos

As ferramentas digitais utilizadas na “smart farming” permitem monitorizar os campos agrícolas ou as explorações animais, em tempo real e com grande detalhe, otimizando o processo agrícola e a utilização dos recursos. Por outro lado, identificam novas relações entre as diversas variáveis que podem impactar a produtividade.

Assim, com um conhecimento tão detalhado dos solos e das condições atmosféricas de uma determinada área, a agricultura de precisão ajuda os agricultores a produzir os produtos certos no local adequado. Ou seja, estes conseguem garantir mais com menos recursos e com menores custos de produção.

Reduzir o impacte ambiental

Retirar o máximo da terra com o mínimo de recursos, significa que só é usada a água ou os fertilizantes necessários, por exemplo. O que reduz o impacte ambiental da agricultura.

Por outro lado, a agricultura de precisão permite a intensificação do cultivo, sempre de forma controlada e eficiente, garantindo que a produção agrícola responda sustentadamente às necessidades crescentes da população mundial.

Promover a segurança alimentar

Outra das vantagens da agricultura de precisão é a segurança alimentar.

Segundo o estudo científico, “A agricultura de precisão e a exploração agrícola na Europa”, divulgado pela União Europeia, “os sistemas de monitorização baseados em sensores e os sistemas de monitorização e rastreio fornecerão aos agricultores, aos transformadores e a outras partes interessadas melhores informações e alertas precoces sobre a qualidade dos produtos alimentares”.

No fundo, este controlo preciso sobre a segurança, a irrigação e a quantidade de pesticidas utilizada nos cultivos, por exemplo, ajuda a garantir uma produção mais equilibrada e confiável para consumo.

Quando a agricultura se alia à tecnologia

A tecnologia de precisão integrada em máquinas agrícolas é o motor da agricultura moderna, já que permite otimizar a produção e a eficiência.

Entre as várias agrotecnologias, destacam-se:

• Os drones: utilizados para vigiar as pastagens e os animais, recolhendo informações sobre o peso dos mesmos, enquanto monitoriza pragas, identifica áreas problemáticas, avalia o crescimento das culturas e o estado do terreno, assim como as suas necessidades de irrigação;
• Os sensores: a ferramenta de excelência para a recolha de informação que facilitará a tomada de decisão do agricultor. Muitas vezes ligados a dispositivos com “Internet of Things” (IoT) — rede que reúne e transmite dados —, são estes sensores que permitem acompanhar o crescimento das culturas, monitorizar o aparecimento de pragas e avaliar as condições do solo e atmosféricas;
• Os semeadores automáticos: conseguem detetar as melhores zonas para o plantio, evitando o desperdício de sementes;
• Os distribuidores de fertilizantes: regra geral, funcionam de forma automática e aplicam os fertilizantes de maneira precisa e uniforme;
• Os monitores de colheita: recolhem os dados sobre o crescimento de uma plantação, permitindo avaliar a sua rentabilidade;
• O “big data”: esta tecnologia permite analisar toda a informação recebida dos vários dispositivos e cruzá-la com as condições meteorológicas e o histórico de rentabilidade do terreno, otimizando todas as fases do processo de produção;
• A Inteligência Artificial: permite uma atuação cirúrgica para resolver de imediato um problema.

Agricultura de precisão: da transição digital à energética

Vítima de longos períodos de seca, ou de chuvas torrenciais e das temperaturas baixas fora de época, a agricultura tem sido bastante impactada pelas alterações climáticas. No entanto, este setor também contribuiu ativamente para que estas se intensificassem, após dezenas de anos de práticas pouco sustentáveis.

Por isso, e à semelhança de outros campos de atividade, a gestão agrícola necessita de adotar novas formas de produção que beneficiem o futuro do planeta. É aqui, neste ponto, que a agricultura digital tem muita coisa a acrescentar.

Depois da adoção de tecnologias digitais, a agricultura deve avançar para a transição energética. Se a agricultura de precisão é uma forte alavanca de práticas mais sustentáveis, a energia usada, em cada exploração agrícola, também deve dar o seu contributo.

Uma das soluções passa pela utilização de gasóleo verde em toda a maquinaria agrícola elegível, o que tem até a vantagem de ser subsidiado pelo Governo. Se optares pelo gasóleo agrícola da PRIO sabes que estás a usar uma fonte de energia de qualidade, a um preço competitivo e, acima de tudo, mais amiga do ambiente.

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Por último, aconselhamos-te a explorares mais sobre as tecnologias que te possam ajudar na atividade agrícola. As inúmeras vantagens da agricultura de precisão, assim como todas as ferramentas que esta te coloca ao dispor, podem ser muito promissoras para a rentabilidade do teu agronegócio.


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