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É ponto assente que é urgente cuidar do ambiente, com produtos e serviços progressivamente mais funcionais e obedecendo a novos padrões de qualidade e estética.

Outra característica fundamental é a sustentabilidade, uma vez que o consumidor está cada vez mais ciente da necessidade de combater a crise climática, coloca novas questões e exige uma postura de responsabilidade ambiental antes de se decidir por uma compra. Daí terem surgido ferramentas como a etiqueta energética, por exemplo, que agora se encontra em todos os eletrodomésticos. Mas o cerne da questão está mesmo na forma como determinados produtos e serviços chegam ao consumidor. Que tipo de materiais são usados, qual a sua pegada ecológica, qual o seu real impacte ambiental.

Daí que esta corrente do consumo consciente tenha obrigado a que determinadas áreas dessem um salto qualitativo considerável, surgindo quase novas disciplinas, como o ecodesign, que deu origem a produtos que procuram o equilíbrio entre as necessidades humanas e a imperiosa preservação do meio ambiente.

5 benefícios do ecodesign

• Minimiza o impacte ambiental dos produtos que se querem mais sustentáveis. Isto implica a preferência por materiais reciclados ou reutilizáveis e de maior durabilidade, processo de produção e de fim de vida com reduzido impacte ambiental e baixo consumo de recursos, ao longo de todo o seu ciclo de vida. Ecodesign é, regra geral, sinónimo de menor pegada de carbono;
• Estimular a inovação e a criatividade, com a criação de soluções inovadoras que respondam às necessidades dos consumidores de maneira mais eficiente e ecológica;
• Educação dos consumidores, que ficam mais conscientes sobre a importância das escolhas responsáveis. Isto acaba por se traduzir em poupança para ti e para o ambiente;
• O uso de matérias-primas sustentáveis e o combate ao desperdício associado, economizam recursos e podem até reduzir os custos de produção;
• As empresas e instituições adeptas do ecodesign — seja no que produzem, ou nos materiais utilizados na sua atividade — reforçam o posicionamento no mercado, ao assumirem-se como socialmente responsáveis. Este compromisso traduz-se em mais consumidores, mais vantagens competitivas e melhor reputação.

Consumo consciente: exemplos de ecodesign

É fácil perceber que a partir do momento em que se colocam em prática estes princípios, o ecodesign pode ser aplicado a quase tudo: da arquitetura aos produtos de higiene, passando pelos meios de transporte, vestuário, calçado, pequenos e grandes eletrodomésticos ou equipamentos de saúde.

Por exemplo, se tens em casa copos e garrafas de vidro reciclado, trata-se de ecodesign, uma vez que a matéria-prima é reutilizada, evitando a extração de novos recursos. A tua escova de dentes é de bambu? Então também é ecodesign. E o teu frigorífico? Consome pouca energia e no final da vida pode ser desmontado, sem impactar negativamente o ambiente? Uma vez mais, falamos de ecodesign.

O que é a etiqueta energética?

É o elemento comum a todos os eletrodomésticos de grande consumo vendidos na União Europeia e tem uma só missão: informar, de forma rápida e simples, qual a eficiência energética do produto, numa escala de “A” a “G”, do mais ao menos eficiente.

Em 2021, entrou em vigor a nova classificação energética e é obrigatório que esta etiqueta, que acompanha aparelhos de refrigeração, máquinas de lavar roupa ou equipamentos combinados de lavar e secar roupa, entre outros, inclua as sete letras e um “QR Code” com informação adicional para o consumidor. Estas etiquetas energéticas contam também com pictogramas, o que facilita perceber qual o consumo de energia do aparelho.

Nova etiqueta energética

Quando foi criada nos anos 90, a etiqueta energética apresentava uma escala que também variava entre A (mais eficiente) e G (menos eficiente). No entanto, houve uma fase em que foi introduzida outra classificação para identificar os produtos ainda mais eficientes em termos energéticos. Com a rápida evolução tecnológica sentida em algumas categorias de produto, surgiram as classificações A+, A++ e A+++-. Depois, mantinha-se a escala de letras.

Atualmente, a maioria dos eletrodomésticos concentra-se nos três níveis superiores da escala da eficiência energética, deixando de fazer sentido ter três classes “A” superiores. Em especial, porque se tornava difícil para o consumidor perceber qual era a diferença real entre cada nível. Por isso, a escala de letras regressou “à origem”, mas adicionaram-se novas informações relevantes para um consumidor cada vez mais ativo e comprometido com o ambiente.

Com esta última alteração, a União Europeia quis simplificar a leitura da etiqueta, uma das ferramentas mais valorizadas pelos consumidores no momento de compra.

Dicas para usar a etiqueta energética

Se estás à procura de um eletrodoméstico numa loja física ou online, vê com atenção a etiqueta energética. A sua leitura e a escolha conforme o tipo de utilização que vais dar ao aparelho, pode traduzir-se em poupanças para a tua carteira — já que economizas energia — e para o ambiente.

• Começa por verificar a classe energética. Já sabes que o “A” é o mais eficiente e que o “G” é o que tem pior desempenho energético;
• Compara as etiquetas de produtos semelhantes, dentro da mesma categoria;
• Avalia o uso que lhe vais dar. Quanto maior este for, mais eficiente deve ser o eletrodoméstico. Se te parecer que o eletrodoméstico é demasiado caro, tenta calcular o custo por utilização. É provável que tenhas uma surpresa;
• Lê as informações adicionais, como o consumo anual de energia ou a capacidade, por exemplo. Lembra-te que quanto mais informado estiveres, mais certeira vai ser a tua compra.

És adepto do consumo sustentável?

Um consumidor eco-responsável é aquele que faz compras informadas, à medida das suas necessidades e a pensar na sustentabilidade. É também aquele que, no momento de compra, pensa não só em si, mas também no impacto dessa compra no meio ambiente, na sociedade e na economia.

Ou seja, é alguém que procura:

• Sustentabilidade e inovação e, por isso, prefere produtos produzidos de forma ética, com impacte ambiental reduzido e que promovam a conservação dos recursos naturais;
• Qualidade em vez de quantidade, de modo a evitar o consumo excessivo e o desperdício. A durabilidade dos produtos é um ponto importante para a decisão;
• Informação detalhada sobre o produto. Gosta de saber a origem, as matérias-primas usadas, as condições de trabalho em que foi produzido e até as práticas empresariais seguidas por uma dada empresa. Só após reunir toda essa informação (ou quase), é que decide a compra.

Consumo consciente de energia: o que fazer?

Pronto para passar à ação e fazer uso consciente de energia elétrica? Lembra-te que bastam pequenas mudanças nos hábitos de consumo para que este se torne muito mais consciente e tu consigas fazer a diferença no planeta.

• Usa o máximo de energias renováveis, na tua casa ou no teu carro. Mesmo que o teu automóvel tenha um motor a combustão, procura biocombustíveis avançados para reduzir a emissão de gases com efeito de estufa. Experimenta os combustíveis PRIO e descobre como todos ficam a ganhar: o ambiente, o teu carro e a tua carteira, uma vez que são menos poluentes, aumentam a rentabilidade do motor e gastam menos. É o caso do TOP Diesel, do ECO Diesel e do ZERO Diesel. Afinal, não é por acaso que arrancamos o ano com três prémios que distinguem o nosso compromisso na procura de soluções inovadoras para o consumidor e para o ambiente;
• Não te esqueças de desligar da corrente elétrica tudo o que não está a ser usado, incluindo os interruptores sempre que deixares um espaço vazio;
• Segue a regra dos 3Rs: reduz, reutiliza e recicla — compra só o que precisas, reutiliza tudo o que conseguires e, no final, separa os resíduos para a reciclagem. Isto aplica-se também aos óleos alimentares — se os reciclares estás a promover a economia circular e o desenvolvimento dos biocombustíveis;
• Faz compostagem e cria o teu próprio fertilizante. Se necessário, compra, faz ou utiliza um compostor comunitário. O que importa é que consigas transformar os resíduos orgânicos;
• Prefere produtos locais e sazonais. Assim, vais estar a reduzir a pegada de carbono;
• Repensa o teu tipo de transporte. Será que vale a pena usar os transportes públicos ou bicicletas? Todas as deslocações que fazes de carro são mesmo necessárias?

Desenvolvimento sustentável e consumo consciente

Agora que já sabes tudo sobre consumismo, consciência ambiental e sustentabilidade, tens todas as peças de que necessitas para fazeres a tua parte rumo à transição verde. Se do lado da indústria já se dão passos importantes para reduzir a pegada de carbono da generalidade dos produtos, chegou a tua vez. Lembra-te que tens à tua disposição um conjunto de ferramentas, como a etiqueta energética, que te ajudam a fazer um consumo consciente de energia.

A boa notícia é que basta a adoção de novos hábitos para que consigas acelerar a mudança.


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