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Transição Energética
Gás natural veicular: chave essencial para a transição energética
A preocupação em recorrer a combustíveis alternativos é crescente, entre as empresas e particulares. Com as metas ambientais propostas pela União Europeia (UE) para a redução de gases nocivos para o planeta, são explorados recursos para se atingirem os objetivos. É aqui que entra o gás natural veicular, ou gás GNV, para dar resposta às necessidades atuais de uma maneira sustentável. Este combustível é facilmente confundido com o gás de petróleo liquefeito (GPL), mas é diferente.
Ao contrário do GPL, o gás GNV tem cerca de 90% de gás metano e cerca de 10% de etano na sua constituição. De uma forma geral, os carros movidos a gás natural precisam de depósitos de armazenamento mais sólidos, dado que a pressão de armazenamento de GNV é mais elevada.
No que diz respeito ao abastecimento de gás natural veicular, quando este se destina a veículos ligeiros é feito na forma de gás natural comprimido (GNC). Nos veículos pesados, é utilizado de forma liquefeita, através de gás natural liquefeito (GNL).
No fim das contas, o GNV é melhor do que o GPL? É isso que vamos explicar-te.
Vantagens do gás natural veicular
Com as metas ambientais traçadas pela UE e os incentivos fiscais associados, as empresas estão empenhadas em reduzir a pegada de carbono das suas frotas.
Hoje, o gás natural é uma alternativa económica no setor da mobilidade, ajudando também a reduzir o impacte ambiental associado. Embora se use cada vez mais este combustível alternativo em carros particulares, é principalmente nos transportes públicos, nos transportes pesados, marítimos e ferrovia que este vai fazendo a real diferença.
Segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Gás, as vantagens deste fonte de energia são várias e podem ajudar a decidir uma mudança estrutural, tais como:
• Carros a gás natural em prol do ambiente: quando o gás GNV e o gás GNC, específicos para veículos ligeiros, são utilizados, estes permitem uma redução de cerca de 20 a 30% de emissões de dióxido de carbono (CO2) relativamente à gasolina e menos 25% de dióxido de carbono relativamente ao gasóleo. Além disso, permitem a redução das emissões para atmosfera de óxido de nitrogénio até 95%;
• Preço vantajoso: o preço e os custos de manutenção desta fonte de energia são economicamente vantajosos;
• Veículos mais silenciosos: os carros movidos a gás natural são mais cómodos e mais silenciosos;
• Menos inflamável: o gás GNV é mais seguro do que outros gases, reduzindo o risco de explosões;
• Emite menos odor: em comparação com os veículos abastecidos com combustíveis convencionais, há uma diferença surpreendente relativamente ao cheiro emitido dos carros movidos a GNV;
• Estacionamento autorizado nos parques subterrâneos: os veículos alimentados a gás natural veicular estão autorizados a recorrer a estacionamentos fechados, como os dos parques subterrâneos.
Desvantagens do gás natural veicular
Como qualquer recurso utilizado nesta era de transição verde, o gás natural veicular também tem desvantagens, tais como:
• Menor rendimento: os motores preparados para gás GNV (seja ligeiro ou pesado) podem não ter tanto rendimento relativamente aos motores a GPL (estes têm um maior poder calorífero);
• Possíveis problemas de lubrificação: devido ao tipo de combustão, o gás GNV pode causar problemas relacionados com a lubrificação adequada do motor, o que pode prejudicar algumas peças, uma vez que existe um maior atrito nos componentes;
• Falta de pontos de abastecimento no país: a rede de postos de abastecimento com GNV carece de desenvolvimento, no território nacional.
GNV ou GPL: quais as principais diferenças?
A principal diferença entre o gás GNV e o GPL baseia-se nos componentes constituintes. O gás natural veicular tem metano e etano na sua fórmula. Já o GPL nasce da refinação do petróleo, formado, especialmente, por propano e butano.
Em termos práticos, as diferenças entre GNV e GPL são:
• Estados de apresentação: o gás GNV assume um estado gasoso e o GPL apresenta-se num estado líquido;
• Depósitos: o gás GNV é armazenado a uma pressão alta, enquanto o GPL é armazenado a pressões baixas. Isto significa que os depósitos do GPL são mais económicos;
• Desempenho do motor: o poder calorífico do GPL é superior ao do gás GNV, característica que se reflete no funcionamento e na potência conferiada ao motor.
Conversão de carros para gás natural veicular: é possível?
Tal como na conversão GPL, é possível converteres o teu carro para GNV através de um kit específico para o efeito. Trata-se de um investimento considerável. Por isso, se estás a pensar fazê-lo, pondera se é compensatório, ou seja, se a médio e longo prazo vais sentir poupanças significativas nos consumos de combustível do teu automóvel.
Se estiveres decidido em avançar, procura uma oficina especializada para realizares a conversão GNV.
Tens um carro movido a gás?
Apesar do gás GNV ainda não ter muita expressividade em Portugal, foi publicado em Diário da República um documento sobre as licenças para a construção, exploração e manutenção de postos de enchimento de gás natural veicular. Por isso, o trilho da pegada ecológica está a ser construído gradualmente.
Caso tenhas um carro movido a gás e abasteces com GPL, podes atestar o teu depósito em segurança nos postos PRIO. Como a maior produtora de biocombustíveis em Portugal, apoiamos a transição energética no território nacional. No fundo, imaginamos um mundo mais eficiente, com energias inteligentes que promovam a mobilidade sustentável e incentivem o progresso da sociedade. Para assegurar a distribuição dos nossos combustíveis, temos uma rede de mais de 250 estações de serviço de norte a sul do país.
O GNV é o futuro dos carros movidos a gás?
Gradualmente, descobrem-se novas alternativas aos combustíveis fósseis, como os combustíveis renováveis. O biometano, um biocombustível avançado, é um desses exemplos.
A Associação Europeia de Biogás (EBA), a Associação de Veículos de Gás Natural e Bio (NGVA Europe) e a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) apelaram aos decisores políticos da UE para adotarem algumas medidas. Uma delas diz respeito à aceleração da implementação de infraestruturas para fornecer gás natural e biometano, globalmente. Ou seja, o gás natural veicular, nas formas de GNC e GNL, a par do biometano, são soluções concretas para uma transição verde e que contribuem para o processo de descarbonização.
Estão a ser dados passos importantes para colmatar o carbono proveniente do setor dos transportes rodoviários e será através dos combustíveis renováveis que conseguiremos atingir a tão desejada transição energética.
Lê também:
• Combustíveis do futuro: vamos falar sobre soluções sustentáveis?
• Biogás, biometano e gás natural: quais as principais diferenças?
• Combustíveis sintéticos: quais as perspetivas futuras?
Ao contrário do GPL, o gás GNV tem cerca de 90% de gás metano e cerca de 10% de etano na sua constituição. De uma forma geral, os carros movidos a gás natural precisam de depósitos de armazenamento mais sólidos, dado que a pressão de armazenamento de GNV é mais elevada.
No que diz respeito ao abastecimento de gás natural veicular, quando este se destina a veículos ligeiros é feito na forma de gás natural comprimido (GNC). Nos veículos pesados, é utilizado de forma liquefeita, através de gás natural liquefeito (GNL).
No fim das contas, o GNV é melhor do que o GPL? É isso que vamos explicar-te.
Vantagens do gás natural veicular
Com as metas ambientais traçadas pela UE e os incentivos fiscais associados, as empresas estão empenhadas em reduzir a pegada de carbono das suas frotas.
Hoje, o gás natural é uma alternativa económica no setor da mobilidade, ajudando também a reduzir o impacte ambiental associado. Embora se use cada vez mais este combustível alternativo em carros particulares, é principalmente nos transportes públicos, nos transportes pesados, marítimos e ferrovia que este vai fazendo a real diferença.
Segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Gás, as vantagens deste fonte de energia são várias e podem ajudar a decidir uma mudança estrutural, tais como:
• Carros a gás natural em prol do ambiente: quando o gás GNV e o gás GNC, específicos para veículos ligeiros, são utilizados, estes permitem uma redução de cerca de 20 a 30% de emissões de dióxido de carbono (CO2) relativamente à gasolina e menos 25% de dióxido de carbono relativamente ao gasóleo. Além disso, permitem a redução das emissões para atmosfera de óxido de nitrogénio até 95%;
• Preço vantajoso: o preço e os custos de manutenção desta fonte de energia são economicamente vantajosos;
• Veículos mais silenciosos: os carros movidos a gás natural são mais cómodos e mais silenciosos;
• Menos inflamável: o gás GNV é mais seguro do que outros gases, reduzindo o risco de explosões;
• Emite menos odor: em comparação com os veículos abastecidos com combustíveis convencionais, há uma diferença surpreendente relativamente ao cheiro emitido dos carros movidos a GNV;
• Estacionamento autorizado nos parques subterrâneos: os veículos alimentados a gás natural veicular estão autorizados a recorrer a estacionamentos fechados, como os dos parques subterrâneos.
Desvantagens do gás natural veicular
Como qualquer recurso utilizado nesta era de transição verde, o gás natural veicular também tem desvantagens, tais como:
• Menor rendimento: os motores preparados para gás GNV (seja ligeiro ou pesado) podem não ter tanto rendimento relativamente aos motores a GPL (estes têm um maior poder calorífero);
• Possíveis problemas de lubrificação: devido ao tipo de combustão, o gás GNV pode causar problemas relacionados com a lubrificação adequada do motor, o que pode prejudicar algumas peças, uma vez que existe um maior atrito nos componentes;
• Falta de pontos de abastecimento no país: a rede de postos de abastecimento com GNV carece de desenvolvimento, no território nacional.
GNV ou GPL: quais as principais diferenças?
A principal diferença entre o gás GNV e o GPL baseia-se nos componentes constituintes. O gás natural veicular tem metano e etano na sua fórmula. Já o GPL nasce da refinação do petróleo, formado, especialmente, por propano e butano.
Em termos práticos, as diferenças entre GNV e GPL são:
• Estados de apresentação: o gás GNV assume um estado gasoso e o GPL apresenta-se num estado líquido;
• Depósitos: o gás GNV é armazenado a uma pressão alta, enquanto o GPL é armazenado a pressões baixas. Isto significa que os depósitos do GPL são mais económicos;
• Desempenho do motor: o poder calorífico do GPL é superior ao do gás GNV, característica que se reflete no funcionamento e na potência conferiada ao motor.
Conversão de carros para gás natural veicular: é possível?
Tal como na conversão GPL, é possível converteres o teu carro para GNV através de um kit específico para o efeito. Trata-se de um investimento considerável. Por isso, se estás a pensar fazê-lo, pondera se é compensatório, ou seja, se a médio e longo prazo vais sentir poupanças significativas nos consumos de combustível do teu automóvel.
Se estiveres decidido em avançar, procura uma oficina especializada para realizares a conversão GNV.
Tens um carro movido a gás?
Apesar do gás GNV ainda não ter muita expressividade em Portugal, foi publicado em Diário da República um documento sobre as licenças para a construção, exploração e manutenção de postos de enchimento de gás natural veicular. Por isso, o trilho da pegada ecológica está a ser construído gradualmente.
Caso tenhas um carro movido a gás e abasteces com GPL, podes atestar o teu depósito em segurança nos postos PRIO. Como a maior produtora de biocombustíveis em Portugal, apoiamos a transição energética no território nacional. No fundo, imaginamos um mundo mais eficiente, com energias inteligentes que promovam a mobilidade sustentável e incentivem o progresso da sociedade. Para assegurar a distribuição dos nossos combustíveis, temos uma rede de mais de 250 estações de serviço de norte a sul do país.
O GNV é o futuro dos carros movidos a gás?
Gradualmente, descobrem-se novas alternativas aos combustíveis fósseis, como os combustíveis renováveis. O biometano, um biocombustível avançado, é um desses exemplos.
A Associação Europeia de Biogás (EBA), a Associação de Veículos de Gás Natural e Bio (NGVA Europe) e a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) apelaram aos decisores políticos da UE para adotarem algumas medidas. Uma delas diz respeito à aceleração da implementação de infraestruturas para fornecer gás natural e biometano, globalmente. Ou seja, o gás natural veicular, nas formas de GNC e GNL, a par do biometano, são soluções concretas para uma transição verde e que contribuem para o processo de descarbonização.
Estão a ser dados passos importantes para colmatar o carbono proveniente do setor dos transportes rodoviários e será através dos combustíveis renováveis que conseguiremos atingir a tão desejada transição energética.
Lê também:
• Combustíveis do futuro: vamos falar sobre soluções sustentáveis?
• Biogás, biometano e gás natural: quais as principais diferenças?
• Combustíveis sintéticos: quais as perspetivas futuras?
