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A filosofia da economia circular, que implica a redução do desperdício ao mínimo, está relacionada com o conceito de economia regenerativa. A diferença é que esta última vai mais longe, almejando uma transição energética ainda mais sustentável e produtiva.

Na verdade, este sistema regenerativo pretende afastar-se dos modelos de negócio convencionais e desbloquear as potencialidades, digamos assim, de uma contribuição positiva para a natureza e sociedade. Isto inclui a redução das emissões de dióxido de carbono, tal como implícito na agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, e a contribuição para uma transição verde a longo prazo nas mudanças climáticas.

Tudo isto, enquanto se acrescenta biodiversidade para o futuro. Confuso? Vamos explicar-te os princípios da economia regenerativa e como é que esta poderá ajudar a impulsionar a economia verde.

Princípios da economia regenerativa

Segundo um artigo de investigação divulgado pelo portal “ScienceDirect”, existem 10 princípios da economia regenerativa a seguir:

• Princípio 1: manter uma circulação robusta e em escala cruzada de fluxos críticos, incluindo energia, informação, recursos e dinheiro;
• Princípio 2: reinvestimento regenerativo;
• Princípios 3 e 4: assegurar fluxos de entrada confiáveis (como recursos naturais, energia e capital humano) e fluxos de saída saudáveis (como alimentos, água potável, ar puro e bem-estar social);
• Princípio 5: manter um equilíbrio saudável e integração de pequenas, médias e grandes empresas (PMEs);
• Princípio 6: manter um equilíbrio dinâmico entre resiliência e eficiência;
• Princípio 7: manter a diversidade necessária e regenerativa;
• Princípio 8: promover relacionamentos mutuamente benéficos e valores de causa comum;
• Princípio 9: promover atividades construtivas e regenerativas, limitando processos excessivamente especulativos que exploram os recursos sem reposição;
• Princípio 10: promover uma aprendizagem eficaz, adaptável e colaborativa para construir soluções em conjunto para os desafios do desenvolvimento sustentável.

As metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

De acordo com comunicado de imprensapublicado na Agência Europeia do Ambiente (European Environment Agency), o sucesso, em grande escala, de uma economia circular, depende do retorno da utilização produtiva de quantidades substanciais de matérias-primas secundárias de alta qualidade.

A agência refere, ainda, que é pouco provável que se consiga uma redução significativa da produção de resíduos até 2030. Apesar da reciclagem ter aumentado ao longo do tempo, as taxas estagnaram nos últimos anos.

No âmbito da missão PRIO, temos concentrado esforços no desenvolvimento de serviços que contribuem para a realização das metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, em prol de uma economia verde e desenvolvimento sustentável.

Numa economia regenerativa, as empresas energéticas, como é o nosso caso, mudam para modelos renováveis e investem na eficiência energética.

Inovação, sustentabilidade e competitividade empresarial

Para perceberes o conceito (novo) de economia regenerativa, há um setor que está no centro desta história: o da agricultura. 30% das emissões globais de gases com efeito estufa (GEE) provêm de animais de criação, algo que poderia ser corrigido e melhorado mediante uma abordagem agrícola diferente.

Existem, no entanto, alguns setores que são difíceis de recuperar, como os que estão ligados aos transportes.

Um artigo publicado pelo World Economic Forum dá exemplos de aplicação de economia regenerativa. Por exemplo, a marca “Ford” instalou um telhado verde enorme, numa fábrica de automóveis, em Michigan, de forma a reduzir algumas das emissões de gases para a atmosfera. No entanto, não conseguiu neutralizar o impacto de todos os automóveis da marca nas estradas. Da mesma forma, a empresa “Maersk” investiu em oito navios novos. Cada um transporta 16 mil contentores, que funcionam com metanol neutro em carbono.

É de realçar que estes exemplos não são 100% regenerativos, uma vez este tipo de economia pressupõe que se acrescente algo ao planeta, em vez de se limitar a reduzir os efeitos negativos por meio de certas ações.

O papel da PRIO na economia regenerativa e circular

Falar da transição verde é falar de mobilidade sustentável, que pode ser conseguida através da economia regenerativa e circular.

Como empresa do setor dos transportes, temos alimentado este tipo de modelo económico através da utilização de energias renováveis. Como existem vários tipos de biomassa, desde os resíduos agroalimentares até aos industriais, conseguimos aproveitar a bioenergia para produzir combustíveis renováveis.

A utilização de biocombustíveis reduz o dióxido de carbono libertado para a atmosfera e contribui para diminuir a poluição. Esta é uma das nossas bandeiras em prol da sustentabilidade.

Apostamos em energias renováveis no nosso modelo económico

Uma das características da economia verde é a valorização da redução drástica de GEE e é nesse sentido que optar por combustíveis do futuro, em detrimento dos combustíveis fósseis convencionais, entra em jogo. É o caso dos biocombustíveis, que dão o seu contributo à economia circular e são uma das opções mais viáveis para descarbonizar setores difíceis, como o do transporte marítimo ou da aviação.

Respeitando um dos princípios da economia regenerativa, estas alternativas contribuem para a economia verde e desenvolvimento sustentável.

Como a maior produtora portuguesa de biocombustíveis e uma das maiores a nível europeu, desde 2013 que a PRIO tem vindo a incorporar quantidades cada vez maiores de matérias-primas sustentáveis, no processo de produção de biodiesel.

Desenvolvemos combustíveis menos poluentes

Para reduzir a pegada de carbono, é fundamental que o setor automóvel aposte em energias renováveis e verdes. Por isso, produzimos e oferecemos combustíveis alternativos, tal como os princípios 3 e 4 da economia regenerativa defendem.

O ECO Diesel, por exemplo, incorpora 15% de energia renovável na sua fórmula, permitindo a redução de GEE até 18%. O ZERO Diesel é 100% renovável, não contendo energia fóssil na sua composição. Já o ECO Bunkers, um biocombustível avançado para transporte marítimo, permite reduzir as emissões de gases poluentes até 18%.

Continuamos a trabalhar para te oferecermos soluções inovadoras, defendendo a competitividade empresarial mais verde.

Recolhemos e reutilizamos para um sistema regenerativo

O conceito de economia regenerativa refere-se a práticas empresariais que restauram e constroem, em vez de explorar e destruir. É por isso que, em certos aspetos, as economias regenerativa e circular andam de mãos dadas.

No sentido de restaurar e construir como um dos princípios da economia regenerativa, queremos evitar que os óleos alimentares usados (OAU) acabem nas redes de esgotos. Foi por isso que criamos o projeto PRIO Ecowaste. Este assegura pontos de recolha, conhecidos como oleões, para que o descarte dos OAU seja realizado corretamente. Estes, depois de serem transportados, tratados e armazenados por operadores de gestão de resíduos, são encaminhados para a produção de biodiesel PRIO.

Apostamos numa economia verde

Para não explorarmos recursos sem reposição, que é um dos princípios da economia regenerativa, recolhemos todas as garrafas de gás PRIO e remetemos as mesmas para o nosso Parque de Gás. Após passarem por todos os testes de segurança e de serem lavadas, estas garrafas regressam à linha de produção e são novamente enchidas com gás propano. 

Defendemos a responsabilidade social em prol do ambiente

As empresas têm um papel de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável gradativo.

Para um reinvestimento, como um dos pilares da economia regenerativa, até ao momento, 59 postos PRIO estão equipados com painéis fotovoltaicos. Esta é uma das estratégias que nos permite contribuir para o desenvolvimento sustentável do ambiente. Afinal, estes pontos de abastecimento produzem energia equivalente ao consumo de quase 600 famílias. Além disso, ajudam-nos a evitar a emissão de mais de 100 toneladas de CO2, por ano, para a atmosfera.

A preocupação ambiental está na nossa essência, ainda para mais por sermos uma empresa de comercialização e distribuição de combustíveis.


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