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São muitos os desafios que o nosso planeta atravessa atualmente. Não é novidade., Mas sabias que há um conceito que tem o poder de mudar esse panorama? É a neconomia circular e promete revolucionar a maneira como produzimos e consumimos os nossos recursos.
A estratégia de integrar os princípios da economia circular com a utilização de resíduos biológicos renováveis pode tornar possível combater as alterações climáticas. Este pode ser um dos nossos caminhos para promover a redução de emissões de carbono.
Como é isso possível? A bioeconomia sustentável substitui carbono fóssil por carbono renovável da biomassa da agricultura, florestas e ambiente marinho, incluindo até subprodutos e resíduos biológicos.
Como a bioeconomia contribui para a descarbonização?
Depois da filosofia da economia regenerativa e circular, o papel da bioeconomia também foi debatido e veio para ficar.
Segundo o Relatório do Estado do Ambiente 2022/2023, no ano de 2020 o total de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em Portugal representou uma redução de 19,3% face a 1990. Foi uma redução de 10,6% em relação ao ano de 2019.
Face aos níveis de 2005, as emissões totais foram reduzidas em cerca de 33% . Isto que dizer que cumprimos a meta de 2020, definida no Programa Nacional para as Alterações Climáticas.
Os números mais recentes deixam-nos mais próximos de conseguirmos alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030, para os quais a bioeconomia contribui.
Os números mais recentes deixam-nos mais próximos de conseguirmos alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030, para os quais a bioeconomia contribui.
Por isso, combater a descarbonização e promover uma economia verde também passa pelos princípios da bioeconomia. Se ainda não sabes quais são, toma nota:
• reduzir os resíduos através da reciclagem e reutilização de recursos biológicos;
• substituir combustíveis fósseis por biocombustíveis;
• aproveitar resíduos agrícolas e florestais para a produção de energia renovável.
Inovação e sustentabilidade em Portugal
Para saberes mais sobre o caminho da inovação e sustentabilidade no nosso país, deixamos-te alguns dados. A Associação Empresarial para a Inovação (COTEC Portugal) publicou um estudo detalhado sobre este tema. De acordo com o documento, o valor acrescentado da nossa bioeconomia tem crescido de forma contínua desde 2011, aproximando-se dos 12 mil milhões de euros em 2017. Este número representa cerca de 7% do valor acrescentado português.
Já na União Europeia, o seu peso na economia total é de apenas 4,9%. Emprega cerca de 602 mil trabalhadores, correspondendo a 13,3% do emprego total em Portugal.
No que diz respeito à energia renovável em Portugal, 61,1% da energia elétrica produzida em 2021 teve origem em fontes de energias renováveis. Em 2021, o nosso país contou com um reforço de renováveis no setor da eletricidade.
É de salientar o potencial dos resíduos florestais para a bioeconomia circular e a competitividade em setores como o têxtil, construção e plásticos. Os resíduos biológicos são obtidos por processos ecológicos, o que permite a redução de emissões de carbono.
A economia circular em Portugal, intrinsecamente relacionada com a bioeconomia, também cresceu bastante desde 2014. Há desafios e oportunidades a colher com essa estratégia, que pode ser levada a cabo pelo governo e pelas empresas.
Os desafios da bioeconomia na transição energética
À semelhança do futuro dos combustíveis sintéticos, o conceito de bioeconomia circular é recente e as empresas não o conseguem aplicar sozinhas. Os incentivos governamentais são importantes nesse sentido. Os desafios englobam infraestruturas, custos iniciais e regulamentação. Sem infraestruturas adequadas para o transporte da biomassa, que precisam de investimento inicial, até ao desconhecimento de regulamentação, não é possível aplicar este princípio.
Por cá, o Governo aprovou um projeto de 150 mil euros que visa apoiar as empresas e particulares. O objetivo é que a estratégia de bioeconomia sustentável seja, cada vez mais, uma realidade compreendida e seguida por todos.
Qualquer empresa tem um papel importante a desempenhar na inovação e sustentabilidade do seu produto e há iniciativas de financiamento da União Europeia que ajudam nesse sentido.
Exemplos disso são programas como o Horizonte Europa, o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e, ainda, o Fundo Social Europeu (FSE).
Aplicações práticas em diferentes setores
Vários setores podem aplicar a estratégia de bioeconomia mediante a sua atividade. Como? Vê aqui alguns exemplos.
• Construção: a floresta assume um papel estratégico para a transição energética deste setor, em que optar por madeira ou cortiça significa uma construção mais sustentável.
• Agricultura: através do uso de resíduos biológicos para a produção de biogás e fertilizantes, assim como de gasóleo agrícola.
• Indústria: o setor florestal também pode ajudar a substituir os plásticos por materiais menos prejudiciais ao meio ambiente, com a produção de materiais biodegradáveis e bioplásticos.
• Energia: através da adoção de biocombustíveis e energias renováveis.
• Transportes: com a implementação da mobilidade elétrica e veículos movidos a biocombustíveis.
O que estamos a fazer em prol da bioeconomia sustentável
A transição energética nas empresas é uma grande aposta que vai influenciar o futuro do nosso planeta - e, claro, de todos nós.
No setor rodoviário, um dos mais poluentes, a economia circular dos biocombustíveis funciona na medida em que certos resíduos, cujo destino normal seria para aterros ou incineração, têm uma nova vida que impacta positivamente o meio ambiente.
Como adeptos da transição energética, na PRIO focamo-nos particularmente nesse campo, para que tenhas acesso a opções mais acessíveis e amigas do ambiente.
Juntos, podemos conquistar as metas propostas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as metas climáticas da União Europeia.
Com a missão de fornecer energias inovadoras, acessíveis e seguras para todos, somos a maior produtora de biocombustíveis em Portugal e uma das maiores produtoras de biodiesel na Europa.
Para fomentar a economia circular, um dos nossos projetos é o PRIO Ecowaste. Produzimos combustíveis avançados, neste caso biodiesel, com óleos alimentares usados que de outra forma iriam parar à rede de esgotos.
Coloca em prática esta estratégia no teu dia a dia
Ter a literacia ambiental em dia é meio caminho andado para adotares comportamentos que apoiam a transição verde. Todos podemos contribuir para esta mudança de paradigma.
Se todos os dias usas o teu carro porque não há outra forma de te deslocares, podes contribuir para a redução das emissões de carbono nas operações de abastecimento.
Sabias que o ECO Diesel, como um dos combustíveis do futuro com base na sustentabilidade, elimina significativamente as emissões de GEE até 18%? Não temos como fugir ao abastecimento, mas podemos contornar como este afeta o meio ambiente.
Se aderiste à mobilidade elétrica, também podes contar com o Cartão PRIO Electric, onde podes contar com mais de seis mil pontos de carregamento de fontes 100% renováveis.
Se também praticas reciclagem em casa, fica a saber que podes depositar os teus Óleos Alimentares Usados (OAU) nos nossos oleões. A reciclagem desses OAU é feita na nossa fábrica de biodiesel, em que reaproveitamos estes resíduos.
Afinal, desde 2010 que o gasóleo rodoviário conta com uma incorporação de 7% deste biocombustível avançado. Além do impacte ambiental ser menor, garantimos uma maior eficiência e melhor desempenho do motor do teu carro.
Explora a bioeconomia circular connosco e experimenta adotar práticas sustentáveis no teu dia a dia.
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